Sub silentio

sábado, setembro 09, 2006

Lamechice

Estava no carro, sozinha, a caminho de casa, uma vez de tarde e outra by night. A mesma música, o pensamento semelhante. (se eu lesse isto em algum blog de algum amigo/a desatava a rir!)


Infinito Particular
by Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown

Eis o melhor e o pior de mim

O meu termômetro, o meu quilate
Vem cara, me retrate

Não é impossível
Eu não sou difícil de ler

Faça sua parte

Eu sou daqui e não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim

Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Em alguns instantes

Sou pequenina e também gigante
Vem cara, se declara

O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara

É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo

A água é potável
Daqui você pode beber

Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular



Não podia deixar passar esta múscia!

Era mesmo isto que me apetecia dizer às vezes! Gostava de não ficar calada e poder dizer isto mesmo, sem medos , nem vergonhas!! Abaixo a timidez!

Claro que o risco é maior... Dizer tudo o que se pensa e sente acarreta as suas consequências, positivas ou nem tanto... É o receio desta última que me leva a recuar, pensar duas vezes, refugiar-me na timidez bem disfarçada e voltar para casa no carro, ouvir esta música e simplesmente pensar!