What about...
Carpe diem
Confias no incerto amanhã? Entregas às sombras do acaso a resposta inadiável?
Aceitas que a diurna inquietação da alma substitua o riso claro de um corpo que te exige o prazer?
Fogem-te, por entre os dedos, os instantes;
e nos lábios dessa que amaste morre um fim de frase,
deixando a dúvida definitiva.
Um nome inútil persegue a tua memória, para que o roubes ao sono dos sentidos.
Porém,nenhum rosto lhe dá a forma que desejarias; e abraças a própria figura do vazio.
Então, por que esperas para sair ao encontro da vida, do sopro quente da primavera, das margens visíveis do humano?
"Não", dizes, "nada me obrigará à renúncia de mim próprio --- nem esse olhar que me oforece o leito profundo da sua imagem!
"Louco, ignora que o destino, por vezes, se confunde com a brevidade do verso.
Mas não seria isso que nos faria deixarde amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Confias no incerto amanhã? Entregas às sombras do acaso a resposta inadiável?
Aceitas que a diurna inquietação da alma substitua o riso claro de um corpo que te exige o prazer?
Fogem-te, por entre os dedos, os instantes;
e nos lábios dessa que amaste morre um fim de frase,
deixando a dúvida definitiva.
Um nome inútil persegue a tua memória, para que o roubes ao sono dos sentidos.
Porém,nenhum rosto lhe dá a forma que desejarias; e abraças a própria figura do vazio.
Então, por que esperas para sair ao encontro da vida, do sopro quente da primavera, das margens visíveis do humano?
"Não", dizes, "nada me obrigará à renúncia de mim próprio --- nem esse olhar que me oforece o leito profundo da sua imagem!
"Louco, ignora que o destino, por vezes, se confunde com a brevidade do verso.
Nuno Júdice
Mas não seria isso que nos faria deixarde amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice
1 Comments:
Volta!
By Anónimo, at 10:59 da tarde
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