Sub silentio

domingo, junho 24, 2007

Como não podia deixar de ser:


«Filhos mais velhos são os mais inteligentes

Os pesquisadores analisaram 250 mil pessoas e constataram que os primogénitos e os que são o segundo ou o terceiro na ordem de nascimento, mas que perderam um dos irmãos mais velhos, marcaram uma pontuação mais alta no teste de QI.
No estudo, os cientistas deram como exemplo um terceiro filho que perdeu um dos irmãos mais velhos, passando a ‘assumir’ o lugar do segundo. Eles perceberam que a criança desenvolveu um nível de inteligência muito próximo ao encontrado em crianças que são as segundas na ordem de nascimento.

Os professores Petter Kristensen, do Instituto Nacional de Saúde Ocupacional de Oslo, e o colega Tor Bjerkedal, do Serviço Médico das Forças Armadas da Noruega, disseram que, apesar de as diferenças observadas serem pequenas, são significativas.
Eles explicam que um elemento importante é o facto de que, por um tempo, quando têm menos idade, os irmãos mais velhos não têm que dividir a atenção dos pais com os irmãos menores, que ainda não nasceram.
«O que conta é a posição social dos irmãos e não as diferenças biológicas entre eles», sustentam os estudiosos, que tiveram a pesquisa publicada na revista Science.

As correntes teóricas sobre o tema são divergentes há décadas. Certos estudiosos sustentam que as diferenças entre QIs dos filhos ocorrem ainda no útero, já que a cada gravidez, a mãe produz uma quantidade maior de anticorpos que podem afectar o cérebro do feto.
O pesquisador Frank Sulloway, do Instituto de Pesquisa Social e de Personalidade da Universidade da Califórnia, está a estudar como a educação pode influenciar a personalidade e a inteligência.

Em entrevista ao jornal The Daily Telegraph, Sulloway disse que os filhos mais velhos aprendem ao ensinarem os mais novos.
«A tendência que os mais velhos têm de atuar como pais em algumas situações e assumir a posição do filho mais maduro e disciplinado também pode explicar porque os primogénitos tem um QI maior», disse o académico.»


Complementando esta notícia do semanário Sol, devo acrescentar que contra factos não há argumentos!