Sub silentio

domingo, novembro 25, 2007

Copenhagen

Não sabes como amar nem ser amado. Escondes-te porque tens medo de uma perfeição inalcançável, que tu criaste mas não existe. Moldas-te e adaptas-te a mim, continuas o meu corpo. Sinto cada milímetro da tua pele que toca na minha e a acaba. Os teus olhos de mistério denunciam por fim a força com que me queres. Abraças-me e o tempo fica a olhar para nós.