Sub silentio

domingo, maio 27, 2007

Sunday wash

Recomendo: "Tom Brown - O tempo do colégio" ("Tom Brown's Schooldays")

"Uma adaptação televisiva do intemporal romance de THomas Hughes, é um poderoso retrato do jovem estudante Tom, o seu grande sentido de lealdade, camaradagem e coragem e a determinação de um homem em reformar um sistema arcaico e desumano que mudou para sempre os colégios internos britânicos."

sábado, maio 26, 2007

Cannes 2007

quinta-feira, maio 24, 2007

Margem Sul

Bodies

Este vai ser o meu próximo programa!






Vejo o Corpo Humano como uma master-piece! É uma máquina perfeita comandada por estímulos nervosos, impulsos eléctricos que até são capazes de criar emoções. O que é o conhecimento, a capacidade de aprendizagem, a memória, os estados de alma. O simples facto de respirar envolve milhões de reacções químicas, de redução e oxidação que permitem a sobrevivência de triliões de células, cada uma diferenciada e específica de certas funções.

É incrível como um músculo contrai e distende. Como o coração é regulado por um gânglio nervoso que transmite exactamente o impulso para a contracção compassada e com uma força determinada que permite que o sangue chegue a todos os locais do nosso organismo.

A replicação do DNA é um processo tão complexo como espectacular (por muito que não goste de usar esta palavra, não consigo encontrar outra para melhor definir).
Estão envolvidos imensos mecanismos de reconhecimento, cruzamento e reprodução onde tudo tem que estar religiosamente ordenado e não pode faltar nem um único aminoácido e tudo tem que se ligar a lugares altamente específicos que requerem a presença e o acoplamento de dezenas de moléculas mais que microscópicas!

Poderia dissertar sobre todos os sistemas do Corpo Humano durante horas e sempre chegaria a uma conclusão: é um conjunto de harmonia, simbiose e cooperação que deve ser admirado e bem tratado!

quarta-feira, maio 23, 2007

Original

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.

Neste caso tirei um . !

E ainda bem.

terça-feira, maio 15, 2007

Exigência

"O que é a exigência?", ouvi eu hoje por aí.

Passei rápido e o ar pseudo-intelectual não me fez querer ouvir a resposta mas obrigou-me a pensar.

Penso que seja admitir que o que se é não chega, o que os outros são não chega e ser como se é, com todos os defeitos e desvirtudes, não é desculpa. "O paradigma da exigência é o da nobre glória." A exigência é sempre um exercício de liberdade e imaginação. Comparar o que existe com o que poderia existir. E com esforço tentar atingir o que deveria existir. Se ignoro, se sou inapto, se não dou felicidade aos outros, algo não é suficiente em mim. Se os outros erram, se são diminutos, algo não é suficiente neles.
O espaço da desculpa é um mundo sem liberdade, sem imaginação e sem esforço. O exigente não vive sem transcendência. O comodista é inimigo da exigência. A sua ambição é ser desculpado e acomodar-se ao que tem, ao que é e não ao melhor que poderia ser, ao patamar mais alto que poderia atingir.

A desculpa é assim a arma preferida a usar contra a transcendência.

domingo, maio 13, 2007

Alfie, no femenin

Sou uma espécie de Alfie, versão femenin.

I'm a bit of a fashion whore, good looking, também tenho uma Vespa e blá-blá-blá outras tantas semenlhanças.

Outra minha característica/defeito é que "When it gets too... Not close but something like that, I start to feel... Not stifled, not trapped, but something like that. And I... You know? You know what I mean?".
Resumindo, vou acabar single, unattached, free as a bird.

Pior que tudo isto: não me divirto um décimo do que o Alfie se diverte!
Princípios, valores, educação e mais um "blá-blá-blá"!

Talvez o meu próximo passo seja então a incursão na Ordem das Carmelitas Descalças e faça o voto da Solidão!

Alfie

«Despite my best efforts, I'm beginning to feel some small cracks in my faux finish.

You know, when I look back on my little life, and all the women I've known... I can't help but think about all that they've done for me and how little I've done for them. How they looked after me, cared for me...
and I repaid them by never returning the favour.

I used to think I had the best end of the deal.

What have I got? Really?
Some money in my pocket. Some nice threads. Fancy car at my disposal. And I'm single. Unattached. Free as a bird.
I don't depend on nobody.
Nobody depends on me.
My life's my own.

But I don't have peace of mind.
And if you don't have that, you've got nothing. So...
So, what's the answer? That's what I keep asking myself.
What's it all about?

You know what I mean?»

Tribeca


À procura de infos sobre o Tribeca Film Festival...
Quanto a filmes não tenho opinião, mas no que diz respeito a joelhos a coisa muda de figura! Ou não fosse a minha veia futil dar sinais de si, qual Cava a caminho do coração!
Corajosa (ou cega) a Cheryl Hines que, mesmo com dois camafeus no meio das pernas, veste um vestido curto fazendo questão de mostrar os seus estranhos joelhos!
Como será o pescoço que está todo tapado?...
Penso que seria um óptimo tema para o www.gofugyourself.com .

Resposta a anúncio

Se fosse:

Morena, cabelo castanho, t-shirt de cor amarelo claro, encontrava-se na FNAC sexta-feira da semana passada e levava nas mãos um livro de Ruy de Castro, "Rio de Janeiro", o "Tristão e Isolda" e "A sombra do vento" de Carlos Ruiz Zafón.

Eu respondia!

segunda-feira, maio 07, 2007

53,06%

«O «gaullismo» durou demasiado tempo. Ultimamente, era pouco mais que um bonapartismo muito serôdio e ridiculamente solene. Com a eleição de Nicolas Sarkozy, a França corta enfim com o gaullismo. Sarkozy ainda mantém uma retórica de grandeza e autoridade, mas abraçou ideias novas ou esquecidas. Desde logo, é um liberal, coisa que De Gaulle nunca foi. O seu programa político conjuga valores conservadores (trabalho & propriedade) e liberais (menos impostos, menos poder sindical). A sua política externa é europeísta mas prudente (não quer a «Constituição» mas sim um novo tratado, renegociado e menos ambicioso) e decididamente atlantista (ao contrário da tradição gaullista). Além disso, Sarkozy mostrou que os temas da imigração e da segurança não são monopólio dos sectores radicais, nem reclamam uma resposta radical, embora exijam uma resposta. Mais do que uma derrota da «esquerda», a vitória de Sarkozy foi a derrota definitiva do tardo-gaullismo. É isso que torna este Maio de 2007 numa data histórica.»


Como eu gosto quando alguém genial escreve tão bem o que penso.
Merci, PM.

quarta-feira, maio 02, 2007

Rabisco IV